“Oppenheimer” dominou a cerimônia do Oscar 2024, realizada no domingo (10) em Los Angeles, ao conquistar sete estatuetas em uma noite previsível.
Liderando as indicações desta edição, o filme recebeu prêmios em categorias importantes, incluindo melhor filme, direção (Christopher Nolan), ator (Cillian Murphy) e ator coadjuvante (Robert Downey Jr.).
Apesar de um pequeno atraso, a premiação transcorreu sem grandes contratempos ou surpresas, com a maioria dos favoritos saindo vitoriosos.
Na categoria de melhor atriz, a disputa aberta resultou na vitória de Emma Stone (“Pobres criaturas”), fazendo com que seu filme se tornasse o segundo maior vencedor da noite, com quatro prêmios.
A emoção da noite se concentrou nos discursos emocionados e nas mudanças nas tradições da premiação. Em 2024, a Academia inovou ao convidar cinco vencedores anteriores de cada categoria de atuação para apresentarem os prêmios.
Quando Al Pacino anunciou “Oppenheimer” como melhor filme, poucos ficaram surpresos, dado o sucesso prévio do filme em outras seis categorias, incluindo a primeira vitória de Nolan como diretor.
As vitórias do filme sobre o “pai da bomba atômica” marcaram os primeiros prêmios para Murphy (em sua estreia como indicado) e Downey Jr. (em sua terceira indicação).
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Em seu discurso, o ator expressou gratidão por sua infância difícil e homenageou sua esposa, Susan.
Como a produção mais indicada da noite, “Oppenheimer” confirmou seu favoritismo também em trilha sonora, fotografia e montagem.
Como foi a premiação do Oscar 2024
No entanto, por um período considerável, parecia que a sorte não sorria para “Oppenheimer”.
A primeira derrota da produção veio logo no início da noite, com a categoria de melhor atriz coadjuvante sendo conquistada por Da’Vine Joy Randolph, de “Os rejeitados”.
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Logo após, a categoria imprevisível de animação foi para o japonês “O menino e a garça”, do renomado estúdio Ghibli, dirigido pelo mestre Hayao Miyazaki.
Os prêmios de roteiro foram distribuídos em seguida para “Anatomia de uma queda” (original) e “Ficção americana” (adaptado). Estes, juntamente com “Os rejeitados” e “Barbie”, foram indicados a melhor filme, mas apenas levaram para casa uma estatueta cada.
“Pobres criaturas” então dominou três categorias técnicas consecutivas (maquiagem e cabelo, direção de arte e figurino), assumindo a liderança. O filme também garantiu o troféu para Stone na categoria mais disputada da noite.
Foi somente com a vitória na categoria de melhor ator coadjuvante que “Oppenheimer” começou a ganhar terreno.
Discursos emocionantes
Contudo, durante um período considerável, “Oppenheimer” não parecia ter a sorte a seu favor.
A primeira derrota para a produção veio logo no início da noite, com Da’Vine Joy Randolph, de “Os rejeitados”, conquistando a categoria de melhor atriz coadjuvante.
Em seguida, a categoria imprevisível de animação foi para “O menino e a garça”, uma obra do renomado estúdio Ghibli, dirigida pelo mestre Hayao Miyazaki.
Os prêmios de roteiro foram distribuídos logo depois, com “Anatomia de uma queda” (original) e “Ficção americana” (adaptado) recebendo o reconhecimento. Estes filmes, juntamente com “Os rejeitados” e “Barbie”, foram indicados para melhor filme, mas apenas conseguiram levar para casa uma estatueta cada.
“Pobres criaturas” então dominou três categorias técnicas consecutivas (maquiagem e cabelo, direção de arte e figurino), assumindo a liderança. O filme também assegurou o troféu para Stone na categoria mais acirrada da noite.
Somente com a vitória na categoria de melhor ator coadjuvante é que “Oppenheimer” começou a recuperar terreno.
Ken também ganhou
As vitórias tão marcantes de “Oppenheimer” e “Pobres criaturas” deixaram pouco espaço para os demais concorrentes.
“Assassinos da lua das flores”, por exemplo, não conseguiu vencer em nenhuma das suas 11 indicações. Mesmo sendo considerada favorita à melhor atriz após vencer o prêmio do Sindicato dos Atores, Lily Gladstone não se tornou a primeira pessoa nativo-americana a ganhar um Oscar de atuação.
Tanto “Maestro” quanto “Vidas passadas” saíram de mãos vazias da premiação, apesar de serem outros dois indicados a melhor filme.
“Barbie” teve um salvamento graças à canção original dos irmãos Billie Eilish e Finneas, “What was I made for?”, embora a apresentação de Ryan Gosling com “I’m just Ken”, outra música indicada pelo mesmo filme, tenha sido um dos destaques da noite.
Talvez influenciado pela memória ainda fresca da desastrosa apresentação de Jo Koy no Globo de Ouro, em janeiro, Jimmy Kimmel começou sua quarta vez na condução do Oscar com um tom um tanto inseguro. Isso o fez lutar para conectar a maioria das piadas de seu monólogo inicial.
No entanto, o tempo e a presença de bons apresentadores de categorias específicas acabaram favorecendo o comediante. Em um momento surpreendente, ele até contou com a participação de John Cena no palco, sem roupa, para anunciar o vencedor de melhor figurino.
E, em uma reviravolta que poderia ser considerada uma piada, o celebrado diretor Wes Anderson, indicado em outras sete ocasiões por direção, roteiro e animação em filmes como “Os excêntricos Tenenbaums” (2001), “O excêntrico sr. Raposo” (2009), “Moonrise Kingdom” (2012), “O Grande Hotel Budapeste” (2014) e “Ilha dos cachorros” (2018), finalmente conquistou seu primeiro Oscar com o curta “A incrível história de Henry Sugar”.
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