Dona do Facebook e Instagram, a Meta está sendo processada nos Estados Unidos por manipular jovens afim de obter lucros, através de poderosas ferramentas tecnologias. A empresa é uma das maiores no ramo de tecnologia atualmente.
Segundo os procuradores gerais de mais de 40 estados americanos, “A Meta explorou tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair e, em última instância, prender jovens e adolescentes com o objetivo de obter lucros”.
A denúncia foi apresentada no tribunal da Califórnia na última terça-feira no último dia 24 de setembro, afim de frear as atividades da empresa de Mark Zuckerberg, que através de suas maiores redes sociais, atraem muitos jovens.
Os parlamentares acreditam que a empresa usa suas tecnologias para manipular os jovens através do Facebook e Instagram, podendo prejudicar a saúde mental dos usuários que usam as redes sociais de forma desenfreada.
De acordo com a denúncia, a gigante da tecnologia “ocultou a forma como estas plataformas exploram e manipulam seus consumidores mais vulneráveis” e “negligenciaram os danos consideráveis que essas plataformas causaram à saúde mental e à saúde física dos jovens do nosso país”.
Em respostas, a empresa demonstrou total insatisfação com os procuradores-gerais, por terem escolhido esse caminho ao invés de trabalhar de forma produtiva com empresas do setor tecnológico.
Decepcionada de que os procuradores-gerais tenham escolhido esse caminho, em vez de trabalhar produtivamente com as empresas do setor para criar normas claras e adaptadas à idade dos inúmeros aplicativos usados por adolescentes
O porta-voz da empresa também se manifestou e afirmou que a Meta já introduziu mais de 30 ferramentas afim de apoiar adolescentes e famílias.
O compromisso dos procuradores-gerais de proporcionar aos adolescentes experiências online seguras e positivas, e já introduzimos mais de 30 ferramentas para apoiar os adolescentes e suas famílias
O motivo da Meta ser denunciada
No início de outubro, uma ex-funcionária do Facebook, chamada Frnaces Haugen, que atuava como engenheira de informática, vazou aproximadamente 20 mil páginas de documentos internos onde revelavam que a rede social prejudicava a saúde mental dos usuários.
Em parlamentos de diversos países, ela denunciou a empresa, alegando que que o lucro era colocado à frente da segurança dos usuários.
Após essa revelação por parte da ex-funcionária do Facebook, parlamentares democratas e republicanos dos Estados Unidos, se uniram e resolveram abrir um processo contra a Meta, pois afirmam que as funções do Facebook e do Instagram foram desenvolvidas para manipular os usuários.
Segundo os parlamentares, as tecnologias da Meta fazem com que os jovens usam de forma compulsiva e prolongadas as plataformas.
Além disso, as entidades acusam a empresa de mentir para os usuários ao afirmar que seus produtos eram seguros e adequados para adolescentes, e também acreditam que a Meta faz “propaganda enganosa a respeito.”
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