O comunicado aconteceu no último domingo (20) realizado pelo conselho da empresa.
O mundo do entretenimento foi pego de surpresa com essa notícia. A empresa tomou a decisão e Bob Chapek é demitido da Disney, deixando o cargo de CEO da empresa e dando espaço à Bob Iger, que foi um dos responsável pelo crescimento da empresa anteriormente.
A mudança de CEO de uma das maiores empresas de entretenimento mundial aconteceu de maneira imediata, como diz o comunicado da Disney.
“Agradecemos a Bob Chapek por seus serviços prestados à Disney ao longo de sua longa carreira, incluindo a condução da empresa nos desafios sem precedentes da pandemia”. Disse Susan Arnold, presidente do conselho de administração da Disney.
O ex-CEO, Bob Iger, aceitou retornar à empresa, mas por apenas 2 anos, e de acordo com o comunicado, ele tem o objetivo reestabelecer uma estratégia de crescimento inovador, na empresa.
“O Conselho concluiu que, à medida que a Disney embarca em um período cada vez mais complexo de transformação da indústria, Bob Iger está em uma posição única para liderar a empresa nesse período crucial”. Destacou Arnold.
Iger é um defensor da imagem familiar da Disney e comandou a empresa no período de 2005 a 2020, permanecendo como presidente-executivo da empresa até o final de 2021. Susan Arnold também fala que ele tem “o profundo respeito do conselho de administração da Disney”.
Ações em queda da Disney
De acordo com o Uol, a Disney voltou a ganhar assinantes no terceiro trimestre, batendo mais de 164 milhões de clientes em setembro, entretanto, plataformas do grupo, como ESPN+ e Hulu, tiveram um prejuízo de quase 1,5 bilhão de dólares.
A cotação da Disney teve registrado mais de 13% no início de novembro e desde o início do ano, a empresa registrou queda de 41% nas ações da empresa.
Uma lei que proibia o ensino de temas relacionados a orientação sexual ou identidade de gênero nas escolas, deixou o mandato de Chapek em uma situação delicada, pois, no começo do ano, a empresa decidiu não se pronunciar sobre a lei, mas a pressão dos funcionário fez com que o então CEO criticasse abertamente a lei, deixando assim o governador do estado da Flórida irritado.
Após isso, os parques temáticos Disney World, perderam vantagens administrativas que tinham desde 1960, provocando crise na empresa.
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