Os filmes de Velozes e Furiosos passaram por diversas mudanças ao longo dos anos, mas uma das mais impactantes foi a substituição de Brian após a trágica morte de Paul Walker.
A decisão de afastar a franquia das corridas de rua para uma abordagem mais voltada à ação trouxe vantagens e desvantagens. Por um lado, manteve os filmes relevantes e populares, mas por outro, afastou-se da essência original da série. Dentro dessas transformações, a tentativa de encontrar uma substituição de Brian tornou-se um desafio central para a saga.
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A introdução da Agência em Velozes e Furiosos 7 marcou um ponto de virada, ao expandir a história para o mundo da espionagem e terrorismo. Porém, junto com esse movimento, surgiu a necessidade de encontrar uma substituição de Brian.
A substituição de Brian não teve uma desenvolvimento aceitável
Dom e sua equipe ganharam acesso a recursos tecnológicos e missões de grande escala graças a personagens como Sr. Ninguém e Ninguenzinho. Entretanto, a falta de um desenvolvimento consistente deixou claro que esses personagens não preenchiam adequadamente o vazio deixado por Paul Walker.
Em Velozes e Furiosos 8, Ninguenzinho foi destacado como parte dessa tentativa de substituição de Brian. O personagem compartilhava interesses semelhantes, como seu gosto por carros, e assumia uma postura moral que ecoava o papel de Brian na equipe.
Ainda assim, apesar dos esforços para integrá-lo, o personagem enfrentou dificuldades em conquistar seu espaço, evidenciando os desafios da substituição de Brian dentro da narrativa.
Essa tentativa de criar uma substituição de Brian acabou revelando um problema maior na franquia: o excesso de novos elementos introduzidos sem um propósito claro.
Personagens como Sr. Ninguém, inicialmente criados para justificar as cenas de ação exageradas, foram eventualmente descartados, assim como aconteceu com Ninguenzinho, cuja participação foi reduzida drasticamente em F9. Apesar disso, a ideia de encontrar uma substituição de Brian continuava sendo uma prioridade para manter a dinâmica do grupo central.
Em Velozes e Furiosos 10, Ninguenzinho retornou ao enredo em um papel que poderia ter explorado melhor sua função como substituição de Brian. Ele participou do conflito com Dante em Roma e sobreviveu a situações perigosas, mas sua ligação com a Agência ficou mais tênue à medida que Dom e sua equipe se tornaram inimigos do estado. Essa nova fase do personagem pode, finalmente, abrir caminho para que ele alcance o potencial esperado como substituição de Brian.
Ao longo das sequências recentes, a dificuldade de encontrar uma substituição de Brian deixou uma marca evidente na franquia. Embora Scott Eastwood tenha oferecido um desempenho competente como Ninguenzinho, a falta de uma conexão emocional mais profunda entre o personagem e o público tornou difícil preenchê-lo como substituto.
Resta saber se os próximos filmes serão capazes de solidificar essa busca por uma substituição de Brian que honre o legado de Paul Walker enquanto se mantém fiel à essência de Velozes e Furiosos.
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