Binance pode ter quebra de sigilo bancário

A caça pelas corretoras de criptomoedas começou, e deputados buscam alimentar investigações envolvendo ativos digitais

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que busca investigar pirâmides financeiras, aprovou na última terça-feira (26) um pedido de quebra de sigilo de empresas que atuam no ramo da criptomoeda

A Binance, que é uma das maiores exchanges do mercado é um dos alvos, mas além dela está Mercado Bitcoin, Foxbit, NovaDAX, BitcoinTrade, Bitso e Ripio

A investigação sobre pirâmides financeiras envolvem também responsáveis pelas plataformas Bitcointoyou, Coinext e Digitra

Mesmo com vários alvos, a CPI tem a Binance como campeã de solicitações, sendo que há empresas supostamente ligadas à corretora, sendo alvo dos parlamentares

Essa empresa são: Welligton Participações LTDA., Binance Capital Management CO e Binance Holding UY S.A

Segundo o deputado Ricardo Silva (PSD/SP), autor do pedido, o objetivo é tratar de maneira igualitária todas as empresas, o que aprovou o pedido de quebra de sigilo bancário das corretoras

O deputado explica o que leva solicitar o acesso às contas das corretoras

Qual o objetivo com a quebra de sigilo

Durante reunião da CPI, o deputado explicou que a quebra de sigilo não diz respeito a acusação prévia, mas é para entender como as transações estão acontecendo

“Quebra de sigilo não é acusação prévia, é apenas entendimento de como estão sendo realizadas as transações. Tivemos acesso a todas as documentações da Binance e estamos apurando, mas precisamos também entender das demais, para que o relatório final seja ponderado”

Além das corretoras de criptomoedas, foi aprovado pela CPI, requerimentos que pediam quebra de sigilo de indivíduos e negócios acusados de estarem ligados a esquemas fraudulentos

Caso Rental Coins

A Interag, uma startup curitibana que faz parte do grupo de Francisley Valdevino da Silva está entre elas

Francisley ganhou visibilidade ao ser acusado de comandar um esquema de pirâmide financeira, que movimentava aproximadamente R$ 4 bilhões, segundo a PF

Com todo esse movimento e notoriedade, da Silva ficou conhecido como Sheik do Bitcoin